Houve um tempo em que economistas especializados no mercado imobiliário diriam que poupar era a decisão mais acertada a se tomar antes de comprar um imóvel . Porém, com o aumento da inflação no país, esse quadro está mudando. Mas o que isso significa? Será que essa máxima se aplica a todos os perfis de compradores? Confira abaixo alguns dados sobre a economia brasileira e como ela afeta os financiamentos imobiliários.
Recentemente, a inflação do Brasil sofreu uma alta, influenciando a forma de pagamento dos imóveis. Segundo consultores, atualmente pode ser mais vantajoso fazer um financiamento imobiliário do que poupar ou utilizar o FGTS para comprar um apartamento ou casa. Antes desse aumento, fazer aplicações na poupança significava contar com um acréscimo de juros mensais e, conseqüentemente, um rendimento acima de 20% ao ano sobre a aplicação original.
Hoje, o rendimento da poupança não chega a 15% por ano, o que quer dizer, na prática, que esse tipo de investimento não representa nenhuma vantagem quando comparado ao financiamento imobiliário. Esses dados, no entanto, contam com exceções: se você conseguir poupar uma quantia muito alta por mês (leia-se: no mínimo 20% a mais do que o valor da parcela que você pagaria ao financiamento), fazer o investimento na poupança, para depois pagar o imóvel à vista, torna-se a melhor decisão.
Financiar é realmente melhor?
Para aqueles que recorrem ao financiamento imobiliário, é preciso ficar atento às taxas de juros cobradas pelos bancos. O ideal é fazer a simulação online em cada um deles, comparando-os, e ver se sua renda é compatível com o imóvel que deseja, para que a financeira autorize seu crédito imobiliário.
No entanto, para os economistas, os compradores devem fazer um equilíbrio entre as duas formas de pagamento: dar uma entrada à vista e pagar o restante do imóvel através do financiamento. Segundo o PROCON-SP, não se deve dividir o valor da compra em mais de 48 meses, pois, a partir desse período, as taxas de juros aumentam muito, o que pode duplicar ou até triplicar o preço da casa própria.
Outro dado importante é que os brasileiros estão utilizando o seu fundo de garantia (FGTS) para comprar imóveis. Em Salões Imobiliários, por exemplo, onde a venda de imóveis bate recordes, a principal forma de pagamento dos clientes é por financiamento, usando a renda do fundo de garantia. Por isso, economistas lembram o perigo das compras por impulso e do déficit na renda domiciliar.
Aurélio Luz, consultor imobiliário, alerta para os perigos de usar o FGTS nessas transações: “Utilizá-lo para pagar a prestação não é interessante, porque, dependendo do plano que você escolheu, ainda vai restar um saldo devedor no final do financiamento”. E completa: “O recomendável é utilizar o FGTS somente em último caso, pois é melhor mantê-lo como reserva”.
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